O chanceler holandês, Frans Timmermans, afirmou nesta quinta-feira (9)
que uma das 298 pessoas mortas na queda do avião da Malaysia Airlines na
Ucrânia foi encontrada usando uma máscara de oxigênio.
A
revelação coloca em dúvida a tese de que todos a bordo morreram
instantaneamente ao ser atingido por um míssil, em 17 de julho.
Um relatório preliminar sobre o acidente com o voo MH17 aponta que o
avião se despedaçou no ar após ter sido atingido por "objetos" que
"perfuraram a aeronave em alta velocidade".
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A
holandesa Elsemiek de Borst, 17, estava a bordo do voo MH17 com a mãe, o
padrasto e o irmão mais novo. Seu pai, Hans de Borst, ganhou as
manchetes depois de compor uma carta aberta no Facebook para Vladimir
Putin, separatistas pró-Rússia e para o governo ucraniano, falando sobre
os possíveis papéis de todos no acidente e, finalmente, os culpando
pela morte de sua única filha Leia mais Reprodução
Timmermans fez a revelação durante uma entrevista a um canal de TV
holandês, ao comentar discurso que fez na ONU dias após o acidente.
Dentre os mortos, 196 eram holandeses, e o país lidera as investigações
do caso.
No discurso, o chanceler afirmou ter imaginado o horror sentido pelos passageiros "quando sabiam que o avião estava caindo".
Na TV, foi questionado se não havia criado uma imagem que não havia
acontecido, ele retrucou: "Ah é? Como você pode ter certeza disso?"
"Você sabia que uma pessoa foi encontrada com a máscara de oxigênio no rosto, e portanto teve tempo de colocá-la?", continuou.
Nesta quinta, o porta-voz da procuradoria holandesa, Wim de Bruin,
confirmou a informação, esclarecendo que a máscara foi encontrada em
volta do pescoço do passageiro, um holandês.
De Bruin afirmou ainda que nenhum outro corpo retirado do local acidente estava de máscara. (Com agências internacionais)
1º.ago.2014
- Mais de 60 especialistas holandeses e australianos analisam os restos
do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia, segundo o
porta-voz da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa),
Michael Bociurkiw, nesta sexta-feira (1º). Além dos técnicos, um grupo
de observadores da OSCE está no local para verificar as condições de
segurança para os peritos
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