Angie Rojas, ciclista colombiana que desenhou o polêmico uniforme de
sua equipe, que passa a impressão de que as atletas estão seminuas, se
defendeu das acusações nesta quarta-feira.
"Desenhei o uniforme e, como esportista, como mulher, como ciclista, não me colocaria em um situação vergonhosa", disse.
A equipe IDRD, de Rojas, usou o uniforme na Volta da Toscana, na
Itália. O uniforme é repleto de patrocínios, nas cores branca, amarela e
vermelha. Há uma faixa, no entanto, que vai do começo das coxas até o
umbigo, que possui cor que se confunde com a pele, o que causa efeito
visual ousado.
"A cor dourada faz parte da imagem institucional de um de nossos patrocinadores", completou a criadora.
A federação deve proibir a equipe de ciclismo de correr com este uniforme?
Resultado parcial
Ana
Cristina Sanabria, outra integrante da equipe, também defendeu a roupa:
"Em nenhum momento tivemos a intenção de parecer que estávamos nuas,
como muitos dizem, apenas corremos com o coração."
A federação
internacional (UCI) da modalidade entrou no caso e está investigando o
ocorrido. Segundo o presidente da UCI, é inaceitável que uma equipe
corra trajando vestes com alusão ao corpo feminino.
Brian
Cookson, que comanda a entidade, viu-se obrigado a tomar uma posição
sobre o caso. Em seu Twitter, ele se mostrou totalmente avesso à escolha
do time disputou com esta roupa a Volta da Toscana, na Itália..
"Para os muitos que levantaram o assunto de um certo uniforme de uma
equipe, nós estamos em cima deste caso. Isso é inaceitável para qualquer
padrão de decência", afirmou ele.
No comments:
Post a Comment